QUE ESPANHA E O CAPITAL NOM TE DEIXEM PARAD@. REVOLTA-TE!

Março 8, 2014 | Campanhas, Em destaque, Que nom te deixem parad@. Revolta-te!

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A inícios deste ano, BRIGA começava umha nova campanha nacional sob a legenda “Que nom te deixem parad@. REVOLTA-TE!” com a pretensom de difundir por toda a Galiza a necessidade de somar mais jovens à luita contra as diversas formas de opressom, exploraçom e dominaçom que sofremos como galeg@strabalhador@s e/ou mulheres.

Esta campanha nascia da consciência de sabermo-nos jovens pertencentes a umha naçom forçosamente dependente, à que se lhe nega a capacidade para defender-se das consequências da imposiçom do sistema capatalista. Umha naçom que mantém umha lenta mas longa batalha contra Espanha, na que o trunfo definitivo dumha, suporá a irremediável desapariçom da outra.

Também da consciência de sabermo-nos jovens pertencentes a umha classe forçosamente explorada, submetida aos ditames e necessidades da minoria dominante, obrigad@s como estamos a pôr a nossa força de trabalho ao serviço do criminal processo de acumulaçom de capital. Umha classe que mantém umha também longa batalha contra a burguesia e de cujo desenvolvimento dependerá a maior subjugaçom da maioria social ou a tomada do poder que nos libere dumha vez para sempre desta ditadura do Capital. Umha longa luita de classes que na Galiza se tem desenvolvido com numerosos episódios que a dia de hoje nos permitem afirmar com orgulho que a classe obreira galega continua em pé.

Desde as jornadas de luita operária do Naval em 1972 que conduzírom à morte de Amador e Daniel até os confrontos com a polícia de centenas de jovens na recente greve estudantil do 20F, fôrom inúmeras as luitas, os protestos, as açons, as mobilizaçons, os boicotes e os ataques que aquelas/es que nos sabemos pertencentes à classe obreira galega implementamos contra os interesses de Espanha e o Capital.

E inúmeras som também as razons polas que continuar a desenvolvê-las. Desemprego e emigraçom juvenil, precariedade laboral, desmantelamento da educaçom e sanidade pública, clandestinizaçom do aborto, reforço do poder eclesiástico, corruçom e saqueio ao povo trabalhador, espanholizaçom, devastaçom do nosso território com lumes, mineraçom e poluiçom, desmantelamento dos nossos sectores produtivos, desproteçom do nosso idioma… em definitiva, inúmeras som as razons para continuar a desenvolver, alargar e agudizar a luita de classes na Galiza contribuindo a erguermos umha verdadeira rebeliom popular que rache dumha vez para sempre as cadeias de Espanha, o Patriarcado e o Capital.

 É por isso que BRIGA chama à juventude trabalhadora galega a participar das mobilizaçons convocadas para a tarde do 10 de março em Ferrol, Compostela e Vigo, donde deixaremos clara a nossa firme aposta pola Independência, o Socialismo e o Feminismo.

Umha naçom, umha classe!

Viva o Dia da Classe Obreira Galega.