Mais engados para a classe burguesa

Março 3, 2015 | Em destaque, Sócio-laboral

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Em ano eleitoral, o governo de Rajói esmera-se em oferecer novas medidas políticas que paliem a grave crise produzida pola previsível hemorragia eleitoral que se prevê para o partido no poder.

O outro dia, com o galho do debate de política geral, malchamado “Debate sobre o estado da Naçom”, Rajói quijo aproveitar o momento e lançar-se à pesca de votos. Mas fijo-o essencialmente para a classe proprietária, para a patronal, nomeadamente a pequena burguesia desencantada e cujo voto fiel ao regimem mudou para a resignaçom e a desconfiança.

Isto, para nós, é perigoso. Como no ano passado, Rajói e companhia volvem oferecer umha tarifa plana. Desta volta por formalizaçom de contratos indefinidos: os primeiros 500€ do salário ficarám exentos de quotizaçom para a empresa como “presente” à patronal por ajudar a maquilhar as desesperantes cifras de temporalidade que os sindicatos do sistema som incapazes de combater.

Isso sim, incorporará a progressividade na quotizaçom em funçom do salário d@ trabalhador/a, de forma que as empresas nom estarám estimuladas a pagar salários maiores, porquanto pagariam mais quanto maior fosse. Assim, um salário de 1.000€ quotizará 50% menos do que agora, enquanto os maiores verám recortadas em 17% as exençons atuais. Nom somos contrários à quotizaçom progressiva, mas só em salários para ric@s, nom por salários dignos. Os salários de miséria deveriam custar mais à patronal, e nom menos.

O governo nom pode destinar os dinheiros dos nossos impostos a beneficiar à patronal. E muito menos a beneficiá-la orientando-a a salários baixos. Como sempre, trata-se de política de classe, política burguesa para pagar com os nossos dinheiros os nossos próprios contratos e continuar afondando na miséria da classe operária frente ao estímulo às classes proprietárias, médias e mais abastadas.