Exitosa e combativa greve estudantil nacional

Fevereiro 20, 2014 | Em destaque

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A convocatória de greve de hoje na Galiza deixa um sabor de boca doce na militáncia juvenil da esquerda independentista. O labor agitativo desenvolvido durante as duas semanas prévias pola organizaçom estudantil AGIR ao longo do país foi um aperitivo bastante completo. Hoje dia 20, o prato principal nom deixou em mal lugar as sensaçons anteriores: milhares de jovens nom assistírom a aulas em apoio à convocatória de Greve Nacional, e o que é mais importante, fôrom também muitos milhares  @s jovens que estivérom nas aproximadamente 20 convocatórias que houvo em outras tantas localidades de Galiza.

AGIR, Comités, e LEG realizárom umha convocatória bem sucedida. Sobre todo por dous factores. 

O primeiro, o caráter nacional da mesma, que coloca a Galiza rebelde à cabeça das luitas estudantis protagonizadas também em próximas datas nos Països Cataláns e Euskal Herria, mostrando a ferramenta da luita nacional como catalisador de primeira ordem das luitas sociais nas naçons oprimidas por Espanha. Quando as convocatórias som estatais, um ruge-ruge mediático contribui para a difusom da greve. Também o apoio dos sindicatos e partidos reformistas e ordeiros da esquerda espanhola. Desta volta a atitude foi bem outra: um silêncio quase absoluto nos meios de comunicaçom do regime. Mas como contrapartida houvo um intenso trabalho de rua e de centro próprio da identidade da esquerda revolucionária e transformadora que AGIR e BRIGA representamos desde há mais de 10 anos. 

E em segundo lugar, cumpre salientar a dimensom da convocatória em consonáncia com o dito anteriormente. Desde a confluência generalizada dos protestos contra a LOU, nunca antes o movimento estudantil galego fora quem de fazer umha greve com umha repercusom nacional, convocatórias múltiplas e centenares de jovens nas ruas das principais cidades e vilas baixo as bandeiras da Pátria e palavras-de-ordem dirigidas contra a dependência nacional, a carência de soberania, e a espanholizaçom da nossa escola como chaves de bóveda dos problemas do nosso ensino, que nom os únicos.

Certamente, um outro rosto da nova dimensom adoptada pola luita estudantil foi a combatividade, nomeadamente em Compostela e Vigo. Comparemos a escassa ou nula presença mediática da convocatória de greve nos dias prévios com a criminalizaçom destacada em todos os meios burgueses no dia de hoje. 

BRIGA parabeniza AGIR e o estudantado da esquerda patriótica mais resoluto polo seu valor para fazer dumha jornada de reivindicaçom algo mais do que umha simples romaria num dia de chuva. E desbotamos com igual ênfase o mesquinho papel de quem pretende estar à cabeça da resposta popular à crise sistémica que nos açouta desde há anos com condenas de descargo e sinalando maus e bons entre manifestantes polo seu simples espírito mais ou menos combativo.

Esta batalha dá-se nas ruas e ganha-se nas ruas. Dá-se nas aulas e ganha-se nas aulas. Nem nos parlamentinhos nem com correçons políticas caducas.

Para finalizar de BRIGA queremos encorajar o estudantado da esquerda nacional a permanecer nesta dinámica, alargá-la e sincronizá-la com os múltiplos protestos populares que agitam Galiza.

É TEMPO DE LUITAR, É TEMPO DE AGIR!

NAS AULAS E NAS RUAS, A LUITA CONTINUA!

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