Adiada atividade noturna do 24 de julho

Julho 20, 2021 | Em destaque

Durante os últimos meses pugemos grandes esforços organizativos em tentar tirar adiante umha nova ediçom da Jornada de Rebeliom Juvenil. Para isso lançamos umha campanha de micromecenado, a qual obtivo umha mui boa resposta, com o objetivo de conseguir realizar um evento autogerido e pensado para a mocidade, demonstrando a possibilidade de levar a cabo jornadas de lazer seguro e alternativo. Porém, a dia de hoje e já com boa parte do material de difusom impresso, grupos contratados e com a maioria da logística fechada, decidimos (após muito debate e deliberaçom) que a opçom mais responsável a neste momento será adiar a atividade noturna do 24 de julho. Deste modo reformularemos as atividades desse dia de forma que manteremos a programaçom conjunta com Ceivar e a manifestaçom juvenil unitária, e adiaremos os concertos para o outono.

RAZONS

Som vários os motivos que nos levam a tomar esta difícil decisom. Em primeiro lugar, o aumento que semelha descontrolado da incidência acumulada de contágios na Galiza, o qual fai difícil garantir que podamos realizar o evento com total segurança para as assistentes apesar de contar com uns protocolos baseados nas normativas do governo galego. Normativas que nas suas últimas versons som cada vez mais laxas para permitir que os eventos subvencionados decorram sem maior problema eliminando critérios como a própria incidência acumulada. Isso sim, se nesses grandes eventos se produz algum contágio, nom tardarám em culpabilizar as jovens disso, como levam a fazer desde que acabou o confinamento domiciliário de 2020.

É precisamente esse outro dos pontos que queríamos tratar nesta comunicaçom. E é que para nada esta decisom significa a aceitaçom dessa ideia de que “a juventude é irresponsável” e pola sua culpa temos que suspender estes eventos. Por culpa dumha juventude que é o único setor da populaçom que maioritariamente nom recebeu nengumha dose da vacina mentres se apressurárom para abrir o ócio nocturno antes de poder garantir a segurança da populaçom. Muito ao contrário, fazemo-lo porque acreditamos na nossa responsabilidade social e sabemos que com a atual incidência é a opçom mais segura mas com o convencimento de que nom é precisamente a juventude a responsável desta nova vaga.

A irresponsabilidade galopante nom foi cousa só das insitituiçons autonómicas e estatais. A passividade do Concelho de Compostela de cara aos concertos situou-nos numha grande incerteza no plano legal. Desde que em março tentamos começar a tramitaçom dos permissos fôrom muitas dificuldades para conhecer o estado das solictudes, a validez dos protocolos, a aussência de notificaçons das modificaçons das normativas sanitárias e a prática denegaçom de atençom tanto a multidom de vezes que se acudiu às suas dependências com cita prévia como as vezes que se tentou por telefone. Isso sim, para a realizaçom de determinados eventos maciços e com mais risco sanitário sempre parecêrom mais atentos.

QUE PASSA COM O CROWDFOUNDING.

Por último gostaríamos de aclarar a situaçom com a campanha do Goteo. Apesar de que já realizamos algumhas despesas no referido ao material de difusom, o nosso compromisso era fazer os concertos o 24. Portanto, consideramos que o mais acaído é ofertar a quem assim o solicitar, a devoluçom da sua achega. Quem assim o quiger, pregamos-lhe que se ponha em contato connosco o antes possível indicando qual fora a recompensa escolhida e a quantidade achegada. Do contrário, será-lhe enviada a recompensa tal e como estava previsto.

Finalmente, queremos pedir desculpas publicamente a todas as pessoas que colaborárom, que iam assistir e, nomeadamente, aos ténicos e aos grupos que iam atuar.

Vemo-nos em outono!

MN de BRIGA, a 20 de julho de 2021.