ABSOLUÇOM PARA AAROM, MARIO E MARTÍN

Novembro 3, 2015 | Campanhas, Em destaque, Repressom

Juiço Aarom

A juventude rebelde organizada em BRIGA manifestamos o nosso firme rechaço ao processo repressivo que pretende condenar aos jovens Aarom, Mario e Martín a 9 anos de prissom por um protesto contra a presença de Feijoó na Universidade. 

O vindouro 10 de novembro, o aparelho repressivo espanhol cenificará um novo esperpento judicial levando a juízo a três jovens defensores dumha educaçom pública e de qualidade, que nom duvidárom em denunciar a responsáveis que, como Feijoó, desmantelam o ensino ao tempo que facilitam os interesses do grande Capital.

BRIGA manifesta o seu apoio e solidariedade com os três jovens ativistas, entre os quáis Aarom é um conhecido membro da nossa organizaçom, e chama a participar na campanha de apoio económico que pugérom em marcha para cobrir os custos dos serviços jurídicos. 

A seguir, disponibilizamos o comunicado que figérom público os três processados:


 

-Querem-nos condenar até a nove anos de prisom por defender os direitos do estudantado!-


Como já muit@s sabedes esta é a pena que nos querem impor no julgamento ao qual estamos citad@s 10 de novembro. O nosso delito: protestar por umha educaçom pública, galega e nom patriarcal.


Toda a acusaçom, quer da procuradoria, quer das polícias nacional, local e autonómica, centra-se num protesto contra Feijó e o conselheiro de educaçom que tivo lugar no 23 de outubro de 2014. Nessa data, perante a presença na faculdade de matemáticas do presidente da Junta e o conselheiro, convoca-se umha concentraçom. O protesto centra-se no rejeitamento à LOMCE e aos demais recortes aplicados polo partido que preside no nosso país o senhor Feijó.

Como é habitual, Feijó e o conselheiro fotografárom-se e dérom declaraçons à imprensa ignorando por completo o protesto. Na busca de ser escuitad@s, @s estudantes que acudíramos à concentraçom começamos a caminhar berrando cara aonde estavam os meios de comunicaçom e os políticos. Ante isto, aproximadamente cinco pessoas vestidas de “paisano” e que em nengum momento se identificam, começam a empurrar-nos e golpear-nos, defendendo-nos de tal agressom e ficando todo aí na altura.


Já depois de quase um mês, a inícios de novembro, somos detidos num primeiro momento Aarom e Atanes e ao dia seguinte o Mário. Nas acusaçons judiciais a realidade estava de pernas para o ár: as vítimas resultamos ser agora agressores, e os agressores as vítimas. Todo, com certeza, com umhas exageradas “lesons e traumas”. Assim, sob a alegada acusaçom de delitos de “atentado à autoridade”, “lesons” e desordens públicas, solicitam para nós entre 7 e 9 anos de prisom em total, e multa económica em conceito de indemnizaçons.


Pola nossa parte temo-lo claro: estas acusaçons som apenas umha pequena parte da repressom que sofre o estudantado reivindicativo e qualquer pessoa que luitar. Querem acalar todo protesto por meio de golpes, multas e prisom, mas nom o vam conseguir.


É por isto que chamamos a toda organizaçom, sindicato, plataforma e movimento social a difundir e assinar este comunicado, assim como a colaborar economicamente para custear o processo e a denúncia do mesmo.


NOM NOS CALARÁM! PROTESTAR NOM É DELITO! ABSOLVIÇOM PARA AAROM, ATANES E MÁRIO!


Aarom, estudante de Relaçons Laborais na USC

Mario, estudante de História da USC
Atanes,estudante de Económicas pola UNED.


22 de outubro de 2015, Compostela