[25-N] MOÇA, ESQUECE A COMPETIÇOM. NOM SOMOS RIVAIS, SOMOS A REVOLUÇOM!

Novembro 25, 2017 | Em destaque, Feminismo, Feminismo e Antipatriarcado

25N 2017
Como cada ano, este 25 N reivindica-se a nível internacional a luita contra as violências machistas, violências que o próprio sistema, encarregado de legitimá-las diariamente, decide hipocritamente rejeitar no dia de hoje.

O Governo de Feijoo tira umha campanha em contra deste tipo de violências em que se ponhem en evidência muitos dos valores que sustentam o sistema patriarcal: a supraexigência face às mulheres, a necesidade de proteçom, a objetualizaçom, o paternalismo… Este anúncio mostra a falha de conhecimento da realidade que existe dentro das estruturas sistémicas e, à vez, o cinismo da Junta, quem non investe na luita contra a “violência de género” nem sequer o mínimo acordado (1% dos orçamentos). É este governo que, junto com o estatal, nos impom umha educaçom patriarcal que alimenta a segregaçom e dissociaçom de roles por género, que silencia o peso das mulheres na história e que se resiste a educar na igualdade de direitos.

É hoje o dia de enfrentar con falsa indignaçom a lacra que supom o terrorismo machista, mostrando as assassinadas como números que engrossam listagens deshumanizadoras e cheias de “casos ilhados”. Esta nova abrirá os telejornais dos mesmos meios de comunicaçom que perpetuam a violência estética e simbólica de jeito cotiam e que normalizam as agressons que sufrimos diariamente as mulheres polo feito de sermo-lo.

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Lugo

Ademais de todo isto, este 25 de novembro as moças organizadas em BRIGA queremos denunciar a violência intrínseca no modelo afetivo que nos impom a sociedade, baseado no ideal romántico e em mitos alienantes que só fam acentuar a opressom de género: ciumes, dependência emocional, exclusividade…

Perante esta violência sistémica, que como vemos afeta a todos os eidos das nossas vidas, as moças revolucionárias sabemos que nom podemos confiar num sistema capitalista e patriarcal que nos ensina desde cativas que temos um rol (sempre secundário) que cumprir no processo de acumulaçom de capital. Um papel, asignado às mulheres de classe oprimida, que se mantem meiante o controlo e a coaçom. É por isto que se ponhem parches inúteis aos ataques mais evidentes do patriarcado mentres se obviam outros mais sutis. Sabemos que nom podemos confiar nas instituiçons nem nos meios de comunicaçom para combater un sistema de que som cúmplices, ensinando-nos a ter medo, culpandonos das agressons que sufrimos e atendendo o machismo só quando se manifesta dum jeito irreversível: o assassinato.

Por isto, reivindicamos a sororidade, a auto-organizaçom e as redes de apoio feministas como métodos para luitar contra o patriarcado. Antagonicamente ao que nos inculcam, as mulheres nom somos rivais. Propomos o contrário: coidados entre moças, apoio e resposta feminista coletiva. Querem que sejamos nós próprias as divulgadoras de dinámicas que vam na nossa contra, querem-nos divididas porque juntas somos invencíveis.
UNIDAS, REBELDES E INSUBMISSAS. A LUITA CONTINUA!

Compostela