1º DE MAIO: PARA CELEBRAR HÁ QUE GANHAR!

Maio 2, 2016 | Em destaque

1┬║Maio 2016O passado domingo 1 de maio, a juventude da esquerda independentista estivemos nas ruas do nosso país para manifestar o nosso orgulho de classe e a necessidade de continuar a luitar contra o sistema capitalista como única alternativa para as trabalhadoras e trabalhadores de todo o mundo.

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A seguir, disponibilizamos o texto do panfleto que repartimos nas manifestaçons decorridas nas principais cidades do país.

1º de maio: PARA CELEBRAR HÁ QUE GANHAR!
O 1 de maio é umha data referencial para todo o movimento socialista internacional. Já vam lá 130 anos desde que na cidade de Chicago @s trabalhador@s tomáram as ruas exigindo umha jornada laboral de 8 horas, desembocando numha greve geral que se prolongou até 4 de maio com enfrentamentos com a polícia estado-unidense. Estes sucessos ficárom na história sob o nome da Revolta de Haymarket e três anos depois, seria a II Internacional a que escolheria este dia como celebraçom anual em homenagem ao decorrido em Chicago.
Hoje, na Galiza de 2016, a juventude socialista e revolucionária continuamos a acreditar na necessidade de seguir fazendo do 1º de maio um dia de luita e dignidade operária, sobretudo no atual contexto ao que estamos submetid@s as jovens galeg@s por mor das políticas neoliberais que a burguesia espanhola nos impom. A taxa de desemprego na mocidade continua sendo alarmante alcançando em moç@s menores de 25 anos, 43%, sem contabilizar a percentagem de juventude inativa e @s milhares de jovens que abandonam o pais na procura de saídas laborais no estrangeiro.
Cada ano vemos como o 1º de maio fica numha simples manifestaçom matutina, mais um dia feriado do nosso almanaque no que semelha que temos algo a celebrar para além do nosso orgulho de classe. A esquerda revolucionária tem o dever de pular para dar-lhe a este dia o significado originário, para conseguir umha jornada na que @s trabalhador@s de todo o mundo saiam às ruas das suas cidades manifestando o seu enorme potencial transformador e nom umha litúrgica resignaçom ante um presente adverso ou a autocomprazente satisfaçom por estarmos hoje melhor do que 130 anos atrás. Nom acreditamos em “procissons” marchando polas ruas um dia feriado e aspiramos a umha verdadeira massa de trabalhador@s conscientes em pé de guerra. Eis aí que a juventude rebelde e o sindicalismo nacional e de classe temos muito ainda por fazer.
Dar-lhe forma à raiva da exploraçom constante, transformar a frustraçom do desemprego em rebeldia, fazer das agressons machistas no trabalho, violência defensiva e dirigir essa imparável combatividade de forma organizada e efetiva contra o nosso inimigo. Eis a nossa grande tarefa.
Por todo isto, BRIGA quer lembrar que até que nom ganhemos esta longa e dura luita contra o injusto e criminoso sistema capitalista, nom há tempo para celebrar.
LUME AO CAPITAL!

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