Posicionamento conjunto das organizaçons juvenis polo 10 de março

Março 10, 2020 | Notícias

Mais um ano, participamos do posicionamento conjunto das organizaçons juvenis nacionalistas e independentistas galegas polo 10 de março. A seguir reproduzimos o comunicado que assinamos junto com as companheiras de Erguer, Galiza Nova, Isca! e UMG:

 

Quando já passárom 48 anos daquel 10 de março de 1972, as organizaçons nacionalistas e independentistas do estudantado e da mocidade galega queremos lembrar os factos que dérom lugar ao que conhecemos como Dia da Clase Operária Galega.


A juventude nacionalista e independentista considera fundamental lembrar o fito fundacional do sindicalismo galego de classe. As greves obreiras de 1972 em Ferrol e Vigo, cidades em que a indústria começara a consolidar-se na década anterior, supugéron um ponto de inflexom para a criaçom dun movimento operário galego combativo e consciente da nossa realidade nacional. Falamos ao mesmo tempo dumha demonstraçom de força fundamental na luita antifranquista na Galiza, que foi duramente reprimida com o assassinato de Amador e Daniel, os obreiros sindicalistas da factoria de Baçam em Ferrol.


A mocidade galega chega a este 10 de março de 2020 com umha situaçom cada vez mais extrema a respeito das condiçons laborais, mas também com o seu próprio projeto vital. A extrema precariedade em que nos vemos instaladas cresce a cada ano, com novas formas de exploraçom laboral que só fam crescer os lucros do capital. Isto é que aos salários miserentos, em que já nos instalaram as sucessivas reformas laborais, soma-se umha temporalidade generalizada nos contratos que assinamos e a apariçom nos últimos anos de empregos em que o ser falsas autónomas e carecer de toda garantia social é norma, chegando até termos que aceitar postos de trabalho onde a própria integridade física das trabalhadoras corre risco diário.


Estamos, pois, diante dumha nova ofensiva do capital, onde os paulatinos recortes em condiçons laborais som avalizados polos diferentes governos. É por isto necessário que a juventude galega tome partido e exija que as contrarreformas laborais aprovadas polo Estado espanhol fiquem derrogadas, e nom apenas maquilhadas ou modificadas parcialmente a jeito de esmola para a classe trabalhadora mentres o processo de concentraçom de riqueza continua o seu curso. 


Só a implantaçom de políticas reais vinculadas a melhorar as condiçons materiais de vida da classe trabalhadora pode combater a sitiuaçom de emergência que vivemos as moças galegas. É preciso trabalhar e camiñar cara a consecuçom dumha República Galega realmente democrática, justa e com o fim estratégico de artelhar umha sociedade livre de qualquer tipo de exploraçom.


Hoje, este caminho começa apoiando as diferentes mobilizaçons comarcais convocadas pola central sindical do Povo Trabalhador Galego, a Confederaçom Intersindical Galega, o sindicato nacionalista e de classe que representa também as moças do nosso país.


Só mediante o conflito seremos quem de avançar e conquistar os direitos que nos pertencem como classe trabalhadora galega.


Neste 10 de março, Dia da Classe Obreira Galega, levaremos o conflito às ruas tendo na mente e na açom essa Galiza ceive e livre de exploraçom que precisa a juventude galega e o Povo Trabalhador Galego no seu conjunto.


Viva o Dia da Classe Operária Galega!

 

10deMazo