1 de maio: Nom mais desemprego e emigraçom juvenil. CONTRA A DITADURA DO CAPITAL, REVOLTA-TE!

Abril 28, 2014 | Campanhas, Em destaque, Que nom te deixem parad@. Revolta-te!

1º de Maio

A juventude trabalhadora galega chegamos a este novo 1º de maio, Dia do Internacionalismo Proletário, numha situaçom significativamente pior à do ano anterior e com umhas perspectivas de futuro cada vez menos otimistas. E nom, nom gostamos de praticar o vitimismo nem o catastrofismo, mas sim a leitura e análise objetiva da realidade que nos tocou viver. É aí que contamos com nom poucos indicadores que diagnosticam um presente de miséria e um futuro que nos conduz aceleradamente à desapariçom.

Dados emitidos polos próprios gestores do sistema, confirmam que a Galiza perdeu quase 17% da sua juventude nos últimos 5 anos. No último ano emigrárom 27.000 jovens, e desde 2008 fôrom um total de 146.000 @s que fugírom da realidade galega: desemprego e precariedade para a juventude trabalhadora. Umha situaçom que também tem a sua correspondente expressom em dados: nos últimos 5 anos, a taxa de ocupaçom juvenil caiu 40% (queda superior à de Espanha), e o desemprego percentual situa-se em cifras superiores a 50%.

Porém, apesar destas evidências, Feijoó continua negando que a emigraçom juvenil seja a causa da grave crise demográfica que padece a Galiza. Negativa que justifica a ausência de qualquer resposta por parte do governo autonómico a esta fuga de jovens, ao tempo que sim demonstra a sua habilidade para gestionar o espólio a grande escala do povo trabalhador galego, nomeadamente da juventude empobrecida.

Quando ouvimos a Mónica de Oriol, presidenta do “Círculo de Empresarios” espanhol, dizer que a maioria da juventude de hoje é parasita e “nom serve para nada”. Quando lemos na capa dos jornais que Inditex bate continuamente recorde de benefícios. Quando ouvimos declaraçons de representantes da burguesia armada como o diretor geral da polícia espanhola, Cosidó, citando umha listagem de organizaçons “violentas e perigosas contras as que cumpre atuar”, na que estamos incluídas as entidades juvenis da esquerda independentista dos povos sob domínio espanhol. Quando a juventude rebelde e organizada é perseguida e reprimida… Aí é que estamos a ver algumhas das consequências da ofensiva contínua da minoria contra a maioria, do choque de interesses entre a burguesia e a classe trabalhadora numha guerra de contrários irreconciliáveis que quem objetivamente pertencemos ao bando maioritário, temos o dever e o direito de ganhar.

Estamos a falar, em definitiva, da luita de classes que na Galiza de 2014 continua desenvolvendo-se e enfrentando de forma cada vez mais agudizada às mulheres, ao nosso povo, e à nossa classe, contra Espanha, o Patriarcado e o Capital.

E é por isso que este 1º de maio, BRIGA reafirma a necessidade nom só de reivindicar mas também de exercer o internacionalismo proletário, convencid@s como estamos de que é a luita em chave socialista, independentista e anti-patriarcal a que desde a Galiza, melhor pode contribuir a rematar com esta ditadura do Capital a escala mundial.

CONTRA A DITADURA DO CAPITAL, REVOLTA-TE!