Solidariedade com Aida. STOP montagens policiais

Janeiro 30, 2018 | Em destaque, Repressom

cartaz

Amanhá, quarta -feira 31 de janeiro julgam na Corunha a ex-militante da nossa organizaçom, Aida.

A nossa companheira é acusada sob denúncia falsa, por “atentado à autoridade”, polo qual pedem ano e meio de prisom para ela, junto a umha multa económica.

Os factos remontam ao passado dia 6 de outubro de 2015, quando decorria umha concentraçom no Palexco contra a presença do Bourbon e diferentes representantes institucionais e da oligarquia.
Segundo o relato policial, a companheira teria tombado dous membros da UIP, com proteçons, defesas e capacete, dumha pancada no peito, produzindo diversas lesons a ambos.

A realidade é que os polícias de choque carregárom contra a concentraçom, ferindo várias pessoas.
Devemos destacar que, apesar da suposta agressom da nossa companheira aos dous polícias, nom foi detida nem identificada, tendo conhecimento da acusaçom dous meses depois, quando foi notificada polos julgados da Corunha,

Sabemos do sistema repressivo como o conjunto de estratégias, táticas e instrumentos das classes dominantes para manter o poder e o controlo da sociedade. O Estado espanhol como centralizador do sistema repressivo atua sempre, para reprimir qualquer expressom da luita de classes.

Por isso as mudanças da classe e nas classes afetam aos sistemas repressivos e vice-versa. Aida é outra vítima da Lei Mordaça e do sistema penal atual espanhol, como tantas outras luitadoras galegas às quais de BRIGA enviamos a máxima solidariedade.

Sabemos da pressom que afronta qualquer força revolucionária, das travas e obstáculos múltiplos a qualquer iniciativa popular. A repressom é a sua arma para que nos desanimemos, caiamos no individualismo, desmobilizar-nos e apartar-nos da luita pola emancipaçom.

Aida vai ser julgada amanhá por ser umha ativista incansável, por querer um mundo melhor e mais justo, por pular para apagar da face da Terra as lógicas infames do Patriarcado e do Capital, por construir a prol da libertaçom nacional de classe e género no nosso País.

O informe policial anexo às diligências assim o confirma asseverando a existência de listas negras contra ativistas políticos coma ela, Aida foi identificada pola sua foto de perfil do Facebook, assim como por umha foto publicada no jornal “La Voz de Galicia” sobre a participaçom da companheira numha concentraçom em repulsa aos despejos de Elvinha.

De BRIGA sumamo-nos a campanha solidária do tecido associativo do País, e coma juventude revolucionaria trasladamos a nossa pinga de solidariedade e gratidom por toda a energia e iniciativas que Aida volcou no ativismo juvenil e no seo da nossa organizaçom. Sabemos que hoje julgam a Aida, mas que amanhá pode ser qualquera de nós. Sabemos também que polo que ela foi, e continua a ser, nós somos e seremos.

Absolviçom para Aida.