O emprego: mais ou pior?

Junho 8, 2015 | Em destaque

limpezaA geraçom de emprego no Estado espanhol continua umha linha imparável de ascenso na precarizaçom. Embora os meios mais próximos à direita espanhola governante se encham a boca a falar de dados como os do “melhor mês de maio da série histórica” na geraçom de emprego, o nosso dever como juventude marxista é submergir-nos nos números e analisá-los.

Até um terço do emprego gerado na Galiza durante os últimos meses som de menos de 7 dias, sendo a metade do total inferior a 3 meses.  Isto nom só acontece pola chegada da campanha de verao a ativaçom do setor serviços para a venda ao público; também nos meses de primavera e inverno se constatou esta tendência à reduçom do período de contrataçom.

Ainda, o setor serviços, com destaque para os empregos vinculados a cozinha e serviços na hostelaria, e aos grandes armazéns ou comércio de roupa e outros. Principalmente pessoal de reforço. Daí que a meia de duraçom tenha caído de 80 dias antes por contrato do começo da crise a 55 dias agora.

Como vemos, atrás da melhora de Rajói, Cospedal, Montoro e Báñez, oculta-se umha descomposiçom brutal na qualidade do emprego. Nom só no tempo de contrataçom, mas também no recorte de pessoal nas empresas e a consequente suba de carga de trabalho. Ou nos setores mais vulneráveis para os direitos d@s trabalhadores/as, com especial incidência para as horas extra sem remunerar ou as turmas com horários supereduzidos.