Ao respeito de Erguer. Estudantes da Galiza

Abril 6, 2018 | Em destaque

A seguir reproduzimos o comunicado da Comissom Seitorial de Ensino de BRIGA analisando a situaçom da organizaçom estudantil Erguer. Estudantes da Galiza:

Passam já 2 anos desde a última reconfiguraçom do movimento estudantil galego, dous anos de unidade orgánica do independentismo e o nacionalismo na estrutura de Erguer. Um tempo, que tem servido para recolher grandes experiências e aprendizagens, de avanços e retrocessos para o conjunto do movimento estudantil galego.

Neste período, temos vivido umha constante situaçom de choque de linhas no conjunto do MEG a todos os níveis, chegando neste momento, com o galho da II AN de Erguer. Estudantes da Galiza a umha situaçom critica. Por isto, as estudantes organizadas em Briga achamos preciso fazer públicas as seguintes consideraçons a respeito de Erguer. Estudantes da Galiza e parte do MEG.

Com o processo de unidade encetado no 2016 polas organizaçons estudantis da altura, a nossa militância analisava que entrávamos num novo paradigma do movimento estudantil ilusionante e necessário, mas sendo totalmente conscientes das contradiçons que iam surgir polas diferenças existentes entre as linhas que íamos confluir no seio dessa organizaçom. O tempo constatou a análise inicial.
Desde a mesma Assembleia Constituinte da organizaçom, fomos testemunhas umha e outra vez das práticas mais obscuras e corrosivas da política por parte dumha das correntes, instrumentalizando a organizaçom até os níveis mais insuspeitados. Estas dinâmicas nom figérom mais que debilitar a unidade interna da organizaçom e forçar a saída da militância independente por mor da inexistência de consensos e dum ar irrespirável no conjunto da organizaçom.
Assim, há uns dias saia à luz “Reforzar Erguer”, o que de cara ao conjunto do MEG é vendido como um conjunto de estudantes sem maior vinculaçom que a organizaçom estudantil, na realidade é a resposta do bloco hegemônico da organizaçom a umha situaçom interna adversa. Esta “iniciativa” vem denunciar umha falta de democracia interna, embora até hoje foi essa linha quem marcou
quase todos os procedimentos, debates e decisons da organizaçom.
Reclamando umha autonomia que eles mesmos limitarom desde um início e defendendo umha combatividade mais bem para o papel e a retórica, mui longe do que a palavra “combatividade” significa.

De facto, as propostas de emendas feitas publicas por este setor, simplesmente som modificaçons superficiais, quase unicamente só de forma, respeito aos textos base. Também redatados polas pessoas que assinam a iniciativa “Reforzar Erguer”.
Agora, com as contradiçons mais palpáveis que nunca, o conjunto de estudantes que partilhamos espaço na organizaçom estudantil do independentismo temos de ser o mais coerentes e valentes que seja possível, disto depende o bem do projeto de pluralidade que devera de ser Erguer. Estudantes da Galiza.
Isto, à vez que entendemos a legitimidade e a grande utilidade das novas ferramentas de auto-organizaçom das estudantes que tenhem surgido no movimento estudantil galego, as quais abrem infinitas possibilidades para o percorrer do movimento estudantil.

As críticas infundadas sem análise algum, ou simplista no melhor dos caso, só respondem a medos políticos que tenhem mais a ver com questons de algoritmos numéricos que de avanços ou retrocessos do movimento estudantil.

Com todo isto, a juventude comunista organizada em Briga, continuamos a acreditar na necessidade e importância da continuaçom do projeto que encarna Erguer, mas isto nom é a qualquer preço. A pluralidade interna, já nom quanto à composiçom da organizaçom, se nom no seu agir; a existência de estudantado nom vinculado a ningumha das diferentes linhas e a conceiçom de que a organizaçom tem que ser autônoma –e nom respostar no imediato a interesses dumha ou outra linha que a instrumentaliza- som questons base sem
às quais nemgum projeto estudantil vai chegar a bom porto.
Em qualquer caso, nós sempre continuaremos pulando pola auto-organizaçom do estudantado em chave independentista, combativa, anticapitalista e feminista.