Intolerável ocupaçom paramilitar das ruas de Compostela, mais umha vez

Junho 8, 2014 | Em destaque, Repressom

Maria

A organizaçom juvenil BRIGA quer denunciar o estado de ocupaçom policial que sábado se viveu em Compostela. A política de atemorizaçom da populaçom com despregamentos injustificáveis e caríssimos pretendem criar um estado de medo e perigo que as classes populares da Galiza só devemos e podemos sentir polos poderosos e os seus protetores armados.

Ao que parece, umha das saídas laborais mais plausíveis dum/ha jovem galeg@ deve ser incorporar-se às forças de ocupaçom espanholas; enquanto milhares emigram forçosamente, milhares padecemos o desemprego estrutural, e milhares trabalhamos em condiçons de precariedade insuportável, centos de fardados cargados de indumentária quase bélica enchem as nossas ruas sem a existência de nengum alarme social ou catástrofe que o explique. Cobrando, do nosso peto, por tal despregamento.

A PERSEGUIÇOM DE MARIA OSSÓRIO

O argumento utilizado para tal ocupaçom foi a presunta comparecência pública de Maria Ossório. Comparecência pública que, via telemática, produziu-se. Para previr que a sua comparecência fosse um ato delituoso de “exaltaçom do terrorismo”, era necessário colocar dúzias de agentes armados todo ao longo da cidade em posiçom intimidatória? Nom.

O Estado espanhol só pretende acostumar-nos à policializaçom, naturalizando umha situaçom desnecessária de saque das arcas públicas para ostentosas manifestaçons agressivas de poder armado. Todo, em plena miséria e empobrecimento in crescendo nas mesmas ruas.

SOLIDARIEDADE ANTIREPRESSIVA

Ante a provável detençom iminente da ativista independentista Maria Ossório, que dedicou parte da sua juventude a luitar pola liberdade de Galiza, BRIGA quer transladar a amizades, familiares e companheir@s vontade de ánimo e coragem frente à repressom. E a ela, um sincero reconhecimento pola entrega militante que desde mui nova deu por este País e que sabemos que continuará a dar.