17 de maio: Une-te aos Blocos Laranjas!

Maio 15, 2014 | Em destaque

 

Com motivo do Dias das Letras, BRIGA participará e chama a participar nas concentraçons e marchas que em distintas localidades do País haverá por convocatória da Plataforma Queremos Galego dia 17, sábado.

BRIGA anima a juventude a fazer parte dos distintos “blocos laranja” que se podam constituir em cada localidade. Lembramos que os blocos laranja, iniciativa do movimento associativo reintegracionista de base, vinculado aos Centros Sociais independentistas, nascérom para aglutinar e divulgar a mensagem reintegracionista dentro das marchas em defesa da língua.

O “NH” e o “Ç” serám reivindicados por aqueles e aquelas que cremos que a recuperaçom e normalizaçom do idioma deve ir acompanhada, urgentemente, dum processo de reintegraçom no espaço da lusofonia, berce do galego e área de imenso potencial de desenvolvimento cultural.

17-maio-2014

Para a ocasiom, BRIGA edita um panfleto cujo conteúdo colamos a seguir:

OU A MOVES OU A PERDES: QUE NOM CHE CORTEM A LÍNGUA!

As estatísticas oficiais confirmam desde há já alguns anos que a nossa juventude representa a primeira geraçom na história de Galiza que tem como primeira língua o espanhol. Nom existe nengumha relaçom entre liberdade de eleiçom individual com este processo histórico de substituiçom lingüística, tal como o espanholismo pretende fazer crer. Existe um processo de dependência política que favorece a língua que abandeira a classe dominante, a burguesia espanholista.

O espanhol desloca a nossa língua no nosso país porque o capitalismo está na Galiza abandeirado na língua espanhola com o fim de diluir a nossa identidade nacional. Por que? Porque o projeto de mercado que é Espanha necessita homogeneizar os povos dominados, liquidando as suas culturas, para privá-los dumha ferramenta de emancipaçom mui eficaz: a da contraposiçom pola classe obreira dum relato nacional próprio à volta do qual construir o socialismo.

Esse projeto de emancipaçom social, inconcebível sem a nossa língua como expressom cultural mais elevada de Galiza, é o nosso projeto. E significa portanto umha batalha diária contra a discriminaçom laboral ou académica, contra as tendências estéticas dominantes estabelecidas polo mercado para a juventude, contra a incompreensom de muitas famílias, amizades, etc. Um exemplar modelo de resistência da juventude que nom se arreda ante o politicamente normal, correto e cómodo.

Espanha quer paralisar Galiza, reduzi-la a um porto de saída de jovens emigrantes sem futuro, um imenso campo de eucaliptos, destino de turismo massivo, parque temático de história petrificada, reduto de falantes dum dialeto “riquinho” e sentimental. E nós nom vamos ficar parad@s. A luita pola língua é a luita por umha Pátria independente e soberana, orgulhosa da sua língua internacional, internacionalista, solidária com a riqueza universal dos povos do mundo. Riqueza à qual nós só podemos e temos que contribuir achegando o nosso particular condimento.  

QUE NOM TE DEIXEM PARAD@!

QUE NOM TE CALEM! MOVE A LÍNGUA!